Nesses dias em que não há certeza alguma, apenas um medo, e o ódio parece que se
espalha feito um vírus a esperar em cada esquina, a palavra some. A palavra se faria necessária, mas ela some da garganta, das canetas. Ás vezes não
sabemos nem por onde começar a sangrar. E quando se começa, não se sabe o que estanca a hemorragia.
A palavra vai se tornando maior em seu silêncio de luto, e talvez um dia
ela saiba dizer. Mas hoje, apenas dói.
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