Eu te pus um feitiço e com isso me afetei. Mascarei encantos no
teu nome no momento em que o citei. Se lhe criei, foi pelos versos. Eu te
coloquei feitiço porque te fiz palavra e foi palavra dita. Rabisquei teu nome
num papel e nisso ele ficou mais meu, mais perto, e nunca mais vai se
desvincular posto que escrito. Tua existência se subordinou no momento exato da
caneta. Te alegra que eu não escrevi – nem vou escrever – de amor, pois então
seria algema. Me contento no feitiço. O teu nome virou meu e nos abraçamos em
verbo infindo.
Que assim seja! Que tuas poesia seja toda tu; porque de amor parece-me que estamos fartos. E eu gosto do feitiço na tua poesia, ela me faz bem nessa conjunção de mundos, e eu me sinto feliz ao te ler.
ResponderExcluirBoa semana.
Que coisa mais linda!! (Sim, tava lendo teus escritos e achei esse aqui). Me lembrou tanto o filme que assisti esses dias Call me by your name (assiste!!) ��
ResponderExcluir