riscando o mármore
elas caem
em estampidos contínuos
inaudíveis aos pedestres
só assustam ao louco
que observa o derrame
com os olhos tortos
de carinho
quem passa, repara
do mármore a sujeira
mas não a tristeza
das pedras
alguns até percebem
o louco a beijar
uma por uma delas
e colocá-las deitadas
de volta ao lugar
feito fosse um pai
ou criasse telas
Esses poemas poderiam sair numa coletanea tematica de nao-reverberacao ou algo assim
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